Por
Thaisa Nogueira
10/12/2024
O mercado jurídico está em plena transformação, abandonando aos poucos práticas tradicionais para incorporar tecnologias e metodologias de gestão inovadoras. Essa evolução reflete a necessidade de mais eficiência, segurança e competitividade, especialmente em um cenário onde escritórios e departamentos jurídicos enfrentam crescentes demandas por resultados mensuráveis e estratégicos.
A variedade de softwares, automações, serviços e soluções de inteligência artificial é vasta. Contudo, dois cenários recorrentes chamam atenção:
Insegurança sobre qual direção tomar: muitos advogados se sentem perdidos diante da ampla oferta e dos discursos de inovação.
Investimentos precipitados: sem compreender os problemas reais, profissionais acabam adquirindo soluções que não entregam o retorno esperado.
Enquanto esses desafios são comuns, existem advogados e gestores que já possuem uma visão estratégica clara de seus negócios. Esses profissionais contratam parceiros de maneira criteriosa, gerando resultados positivos com mais rapidez. Mas como alcançar esse nível de maturidade? E, mais importante, como garantir que os investimentos em tecnologia sejam realmente estratégicos?
Investir sem planejamento: o risco da frustração
Investir em tecnologia ou terceirizar atividades administrativas sem uma análise prévia pode ser um caminho direto para a frustração. Ferramentas tecnológicas só geram impacto real quando estão integradas ao negócio e têm a adesão dos times envolvidos. Sem alinhamento entre pessoas, processos e tecnologia, os resultados dificilmente atenderão às expectativas.
Os três pilares do mapeamento estratégico
O primeiro passo para uma transformação efetiva no jurídico é mapear o negócio. Embora pareça óbvio, líderes estratégicos frequentemente desconhecem os detalhes operacionais, que mudam constantemente. Antes de decidir os próximos passos, é fundamental entender a realidade atual do negócio.
Um mapeamento eficiente abrange três pilares principais:
Pessoas: é essencial avaliar o perfil e a qualificação do time jurídico, bem como o alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa. Talentos devem ser alocados corretamente, treinados adequadamente e conectados à transformação organizacional.
Processos: a análise dos fluxos internos é crucial para identificar gargalos, mitigar riscos e evitar retrabalhos. Além disso, é importante compreender a interação entre áreas, bem como a relação do jurídico com clientes e fornecedores. Essa trilha de atuação precisa estar bem orquestrada, otimizando recursos e aumentando a eficiência.
Tecnologia: é fundamental mapear as tecnologias já empregadas, desde ferramentas básicas, como e-mails, até soluções mais avançadas, como inteligência artificial. Essa identificação é uma etapa importante para identificação dos pontos de melhoria e criação de um cronograma para implementação de upgrades ou ajustes necessários.
Benchmarking: Lições do mercado
Após o mapeamento, a segunda etapa é realizar um benchmarking, comparando o cenário atual da organização com as melhores práticas do mercado. Esse processo, cada vez mais valorizado, permite que empresas aprendam com os erros e acertos do setor, economizando tempo e recursos.
Em um ambiente de inovação acelerada, o benchmarking se torna essencial para garantir competitividade. Ao dotar práticas consolidadas no mercado, escritórios e departamentos jurídicos ganham insights valiosos para ajustes rápidos e estratégicos, já que podem utilizar experiências coletivas para trilhar as rotas individuais.
O plano de transformação
Com o diagnóstico e o benchmarking concluídos, é hora de elaborar o plano de transformação, que deve contemplar:
Soluções para gargalos operacionais e tecnológicos identificados no mapeamento;
Integração das melhores práticas observadas no benchmarking;
Definição de estratégias, ritmo de implementação e parceiros adequados, estabelecendo budget realista para investimentos em tecnologia e fornecedores.
Embora desafiadora, essa etapa é a que efetivamente agrega valor ao negócio. No entanto, ela só gera resultados quando precedida pelas fases de mapeamento e benchmarking.
Consultoria em Legal Ops: uma aliada estratégica
O ritmo do judiciário exige eficiência crescente dos escritórios e departamentos jurídicos e não há mais dúvidas de que os advogados precisam se reinventar. Porém, raramente os profissionais do Direito dispõem de tempo ou habilidades para conduzir essa transformação de forma célere e eficaz e contar com parceiros especializados se torna crucial. Consultorias em Legal Operations são capazes de executar as etapas de diagnóstico, benchmarking e planejamento com isenção e expertise, mapeando riscos, vulnerabilidades e oportunidades.
Um parceiro especializado não apenas identifica riscos e oportunidades, mas também adapta as melhores práticas do mercado às necessidades específicas de cada cliente. Com isso, a transformação jurídica deixa de ser um desafio solitário e se torna uma jornada estratégica e sustentável.
A consultoria em Legal Operations é a escolha ideal para quem busca resultados transformadores. Sabendo disso, a Finch, como pioneira no setor de Legal Operations no Brasil, tem ajudado clientes a percorrer essas etapas com qualidade e compromisso total com eficiência e inovação. Conte conosco para transformar seu jurídico e alcançar o próximo nível!
Sobre a autora
Thaisa Nogueira, Gerente e Consultora de Legal Operations da Finch, é advogada especialista em Direito Constitucional e Direito Tributário, com certificação em agilidade e gestão de produtos e mais de 15 anos de experiência na condução de grandes times atuantes na área jurídica e em BackOffice Jurídico, com foco na implantação de projetos e na identificação de melhorias operacionais e tecnológicas nos mais diversos seguimentos do mercado jurídico.